Armação dos Búzios, 13 de maio de 2022 – Está semana a justiça de São Paulo decidiu reter 25% da renda da Igreja Mundial do Poder de Deus. A decisão foi tomada pela juíza Ana Cláudia Guimarães e Souza. O fato ocorreu devido ao resultado de um processo movido contra a igreja, onde o proprietário de um imóvel alugado pela igreja ficou quase dois anos sem receber aluguel.
O valor que a igreja deve pagar ao locador é de mais ou menos 117 mil reais. E para ter certeza do pagamento a juíza decretou que um administrador vá até à igreja e fique esperando a reunião acabar. Após os dízimos serem entregues imediatamente será o 25 % dos valores recebidos dos fiéis.
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Crise ameaça falir e fechar os templos da igreja
A Igreja Mundial do Poder de Deus vem passando por uma crise financeira desde o início da pandemia do COVID19 e vem sofrendo diversos processos o que só agravou a sua situação. Devido a isso está semana chegou a público mais uma das consequências deste fato.
Pois, por decisão da juíza Ana Cláudia Guimarães e Souza a igreja terá de retirar 25% dos dízimos e ofertas e dar ao proprietário onde o imóvel está sublocado. Ademais para garantir que sua decisão seja cumprida a juíza designou um administrador para ir nas reuniões. O mesmo irá ficar esperando até o momento em que os fiéis contribuírem com os dízimos e as ofertas.
Sendo 25% retirado na hora para ressarcir o dono do imóvel com aluguel em atraso. Desse modo depois de dois anos sem pagar aluguel o montante devido era de quase 21.000 reais. Referente a dois anos de atrasado. Mas com juros e ressarcimento o valor ficou estipulado pela justiça em 117.000 reais.
Os templos da Igreja Mundial estão fechando as portas
O apóstolo Valdemiro Santiago chegou a assinar um acordo em 2019 de que iria pagar os valores devidos, mas não pagou. Durante uma das audiências, ele disse em petição que com a pandemia a renda caiu. Sedes estão fechando que aumenta as dificuldades.
“A igreja não pode cumprir as promessas feitas porque não há entrada de dinheiro hoje”, disse o apóstolo na época. Entretanto, em anexo ao processo, na sequência do despacho de penhora, a Igreja Mundial disse que está decisão criou grandes problemas para as suas operações, “o que pode agravar muito a crise e levá-la à falência perante outros credores”.
Conforme a defesa feita pela igreja, o valor pago neste processo pode até “inviabilizar a continuação das atividades da igreja” e afetar a “sobrevivência” da mesma. O juiz discordou do argumento e manteve a ordem de apreensão, mas a igreja, que afirma ter cerca de 6.000 templos, ainda tem direito de apresentar um novo recurso.
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